Realizado nos dias 03, 04, 05 e 06 de outubro, na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo, o 4º Congresso Nacional da CSP-Conlutas cumpriu seu papel para uma saída política no Brasil e no mundo. Nesses dias, foram avaliados os caminhos trilhados pela central no último período e, tirar planos para derrotar os ataques do governo vigente.

Nesse congresso estiveram presentes 1.592 delegados, 234 observadores, 59 convidados e 61 ativistas de outros países. Mais que uma vitória, saímos do congresso renovados para às lutas que estão por vir.

Contexto
Esse governo ultraliberal na economia tem um projeto político conservador e autoritário. Bolsonaro, seus filhos e toda uma ala desse governo defendem o revisionismo histórico, a ditadura, a tortura e o obscurantismo. Atacam a ciência, a pesquisa, a cultura, as universidades, os professores e defendem o machismo, o racismo e a LGBTfobia. Não à toa estamos assistindo um aumento avassalador dos crimes de machismo contra as mulheres, bem como da LGBTfobia.

Discussões e resoluções aprovadas
Durante os quatro dias, o 4º Congresso Nacional da CSP-Conlutas foi marcado por amplas discussões, sempre conduzidas de forma democrática, em grupos de trabalho ou na plenária geral. Com falas de representantes de várias entidades, categorias e movimentos, as votações foram acaloradas, comprovando a diversidade de opiniões existentes dentro da central.

De acordo com as resoluções aprovadas, a “tarefa da nossa classe e de todas suas organizações é organizar a luta unificada, em defesa das nossas reivindicações, da soberania do país, do meio ambiente, das liberdades democráticas para derrotar o governo autoritário de Bolsonaro e seu projeto, já, nas ruas, nas mobilizações e greves”.

Ainda segundo o texto, “o caminho para derrotar Bolsonaro não é desmontando e segurando as lutas; aceitando negociar a retirada de direitos e privatizações no Congresso, compondo Frentes Amplas, eleitorais e de colaboração de classes com a burguesia para 2020 e 2022”. Para os trabalhadores e trabalhadoras presentes em Vinhedo, “unificar os setores em luta e as lutas é fundamental. A construção da Greve Geral segue sendo uma necessidade”.

Além do Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e Região, estiveram presentes o sindicato dos comerciários de Passo Fundo e de Santa Cruz, ambos do Rio Grande do Sul. No setorial de comerciários, foi proposto à CSP-Conlutas que a central se apoderem da bandeira das lutas contra o trabalho aos domingos e em dias de feriados.

Quem esteve presente no congresso volta pra casa com a tarefa de organizar suas bases contra os ataques de governos e patrões. Nós, comerciários e comerciárias, temos essa tarefa de lutar para defender nossos direitos e avançar para conquistar outros mais. Juntos somos mais fortes!!

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