Na última quinta-feira, 24 de outubro, o sindicato participou da audiência que resolveria o Dissídio Coletivo 2018/2019. Do outro lado da mesa, estava o sindicato patronal e a Fecomércio – RJ.

Indo direto ao ponto, reafirmamos aqui, que o salário de 2018 ainda não saiu por culpa dos patrões de Nova Iguaçu e Região. Existe uma má vontade de enxergar o valor que cada talhadora e trabalhador tem, seja nas lojas do centro, shoppings e bairros, seja nos supermercados. A economia de Nova Iguaçu e Região gira em torno do comércio. Quem faz girar essa economia somos nós, comerciárias e comerciários. Por tanto, não existe justificativa para estarmos há quase dois anos sem nosso reajuste salarial.

O que complica ainda mais, é o fato do Governo ter aprovado a Reforma Trabalhista ainda em 2017, retirando uma série de direitos e garantias conquistadas ao longo dos anos. É com isso que os patrões vêm se apegando. Mas, eles esquecem que somos regidos por Leis Municipais e por uma Convenção Coletiva. O entrave maior são os feriados. Os patrões querem que nossa categoria trabalhe de domingo a domingo sem horas extras. O sindicato em hipótese alguma vai aceitar tal escravidão.

Diante de tais recusas por parte do sindicato patronal e de seus advogados em relação ao dissídio, a audiência foi finalizada. Não haverá uma outra audiência, pois não houve acordo nessa última do dia 24 de outubro, que era de conciliação e, como não houve acordo, será o desembargador que dará a sentença.

O sindicato segue provocando a categoria comerciária para podermos enfrentar esses pão duros. É nas ruas que se conquista direitos. Não aceitem o argumento que o sindicato não tem feito nada ao longos dos anos, o que os patrões querem é confundir a cabeça de cada comerciário(a). Seguimos fazendo acordos em separados por loja para tirar nossa categoria do atraso financeiro.

Essa luta é de todos nós. Juntos e mobilizados somos mais fortes.

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