GOVERNO, PATRÕES E A JUSTIÇA ESTÃO CONTRA O REAJUSTE SALARIAL DOS COMERCIÁRIOS E COMERCIÁRIAS.

Com a Reforma Trabalhista de 2017 e a Reforma da Previdência de 2019, os patrões ficaram ainda mais à vontade para não respeitar o nosso direito da garantia da reposição salarial. Os patrões, com auxílio da oposição do sindicato, conhecidos como “OS AMIGOS DOS PATRÕES”, estão dificultando a reposição salarial. Esta oposição, só quer saber de entrar na justiça para reverter a eleição do sindicato.

É verdade que outros sindicatos obtiveram, mas, às custas da entrega de outros direitos como: hora extra, domingo e feriados. Sendo assim, os patrões desde 2018 apresentaram a chantagem que é oferecer o nosso direito de reposição salarial (aquilo que a inflação comeu durante o ano), mas com uma condição: que os(as) comerciários(as) abrissem mão de outro direito – não trabalhar aos dias de feriados. Aqueles(as) trabalhadores(as) que hoje recebem algum valor em dias de feriados, recebem por que é proibido, se for dia comum o patrão não tem o dever em pagar e fazem jornada de trabalho de forma irregular.

E o que temos feito? Continuamos nas ruas denunciando e exigindo que os patrões paguem aquilo que nos devem.

E por que ainda não fechamos o acordo salarial? Repetindo, porque os patrões só fecham o acordo se o sindicato concordar com o trabalho aos domingos e feriados.

A categoria em assembleia rejeitou essa chantagem dos patrões. Já temos poucos direitos e ainda querem nos tirar a convivência com nossos familiares!Como os patrões não queriam negociar, colocamos então o Dissídio Coletivo (reposição salarial) para ser decidido pela justiça e até agora não houve nenhuma decisão. Cabe ressaltar, que a justiça é muito rápida para os patrões, mas infelizmente para nós trabalhadores e o povo em geral é muito demorada, como podemos acompanhar todos os dias.

Sabemos o quanto o nosso salário está defasado e continuamos lutando para barrar a intransigência dos patrões. Conseguimos que algumas empresas fechassem com o sindicato acordo em separado e esses(as) comerciários(as) tiveram a sua reposição salarial garantida. Os patrões podem e devem reajustar os salários de seus funcionários, se não reajustam, é porque não querem. Eles só pensam em seus lucros e não no bem-estar daqueles que ralam e muito, enquanto eles têm seus lucros garantidos.

Se já não bastasse toda essa exploração, os patrões e Bolsonaro aproveitam a pandemia do Coronavírus para meterem a mão em nossos direitos conquistados em muitas lutas durante décadas, como o pagamento das férias até dezembro, a redução do salário e a suspensão do contrato de trabalho. O tempo de aposentadoria para homens agora é de 65 anos, para as mulheres, de 62 anos e, por aí vai. Não aguentamos mais!

Qual a tarefa para nós comerciários? O que podemos fazer para barrar mais esses ataques e garantir nossos direitos?

Precisamos unir forças com outras categorias, como por exemplo, os(as) trabalhadores(as) da educação (professores e funcionários), que estão sete anos sem reposição salarial. Nos solidarizar também com os correios que nesse momento estão em greve contra a perda de direitos. Contra o arrocho salarial, pelo fim do assédio moral, pelo fim das demissões.

Precisamos derrotar os culpados: Bolsonaro e os patrões!!

Organizados somos mais fortes

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