SINDCONIR / PELA VIDA DOS(AS) TRABALHADORES(AS)
Uma segunda onda do COVID-19 já é uma realidade em alguns países da Europa. Isso se deu por conta da flexibilização em meio a uma pandemia ainda sem vacinas, quando as pessoas lotaram praias, bares, restaurantes, etc.
No Brasil, não saímos da primeira onda. É estranho ver os noticiários informarem uma caída nos casos e mortes por COVID-19 sem uma quarentena, sem as devidas medidas protetivas e sem uma vacina.
Segundo a OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde, “atualmente não há vacinas disponíveis contra a COVID-19. Há várias em fase de testes. O mundo espera tê-las em breve como uma das medidas mais custo-efetivas para controlar a pandemia de COVID-19 e diminuir os impactos na saúde, economia e sociedade.
Os dados atualizados no dia de hoje (05/11) pela OPAS, o mundo atingiu as seguintes marcas: 47.930.397 de casos confirmados e 1.221.781 mortes.
Nesse quadro de catástrofe mundial, seguimos com vários problemas estruturais no Estado do Rio de Janeiro. Um deles é a redução de 60% da frota de trens. A empresa alega uma queda 56 milhões de passageiros, implicando uma perda financeira de mais de R$ 247 milhões até o começo de novembro (G1). Isso afeta diretamente nossa categoria que precisa de transporte para chegar até seus postos de trabalho. Estas pessoas pegam transporte lotados e pra piorar, os mercados estão todos lotados – ainda mais para aqueles(as) que sempre estiveram na linha de frente da pandemia.
Não existe política públicas da parte dos governos Federal e Estadual para tentar sanar essa situação.
O Governo Bolsonaro, que tem como aliado os patrões de Nova Iguaçu, tem ido na contramão de tudo que não se deve fazer em um momento como este de crise sanitária e econômica.
Nas empresas, mesmo depois de oito meses de pandemia, faltam equipamentos de EPI’s para proteção de nossas vidas em ambientes de trabalho. Já perdemos vários(as) companheiros(as) de trabalho por conta deste ato desumano de Bolsonaro e patrões, que só enxergam os lucros diante de seus umbigos e nada mais! Nossas vidas importam sim!
O sindicato segue firme nos seus propósitos. É do lado dos de baixos que sempre estaremos!