BASTA DE RACISMO! PUNIÇÃO AOS ASSASSINOS, AO CARREFOUR E AO GRUPO VECTOR!!
Supermercados Carrefour – Desrespeita os direitos dos trabalhadores.
No dia 19 de novembro, véspera do dia da Consciência Negra, um homem negro foi brutalmente assassinado no supermercado Carrefour na cidade de Porto Alegre (RS) pelos vigias Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva (o segundo é policial militar temporário), ambos do Grupo Vector, empresa terceirizada do hipermercado Carrefour.
Ao invés de terceirizar, o supermercado deveria investir na segurança própria, já que faturou R$ 60 bilhões em 2019 e em 2020, mesmo com a pandemia, está faturando 17% a mais.
O que o Senhor Noel Prioux, presidente do Grupo Carrefour no Brasil não disse?
O Grupo Carrefour, na pessoa de Noel Prioux, usou o horário nobre na TV para justificar um brutal assassinato. Ele disse que mais de 50% de seus funcionários são negras e negros, mas esqueceu de dizer que paga um dos piores salários (inclusive o salário se encontra em dissídio coletivo) e tem uma das maiores jornada de trabalho. Também esqueceu de dizer que é campeão nas violações dos direitos humanos e, que já teve várias condenações por assédio moral, impondo condições desumanas aos seus funcionários como: proibir que vá ao banheiro – existem casos onde funcionários(as) tiveram que colocar fraldas descartáveis.
Em 2018, o cachorro ‘Manchinha’ foi morto por um segurança de uma unidade de Osasco, no interior de São Paulo. Em 2019, acusaram um homem negro de estar roubando um carro, porém o carro era dele. Outro caso que entrou para a história foi o comportamento da empresa no dia 14 de agosto de 2020 em uma de suas unidades na cidade de Recife/PE, quando um terceirizado caiu morto nos corredores da loja.
O Carrefour simplesmente escondeu o cadáver atrás de meia dúzia de guarda-chuvas abertos e a loja seguiu funcionando “normalmente”. Outro caso foi de uma mulher negra, lésbica, pobre e dependente química, que foi presa por suspostamente furtar alimentos em uma filial do Carrefour no Rio de Janeiro, ela foi espancada e estuprada por funcionários do supermercado.
Carrefour símbolo da Barbárie das Senzalas dos tempos de hoje.
As trabalhadoras e os trabalhadores são os novos prisioneiros da miséria e da exclusão – nas favelas, nas prisões, nas filas de desempregos, nos trabalhos precários, na ausência de direitos humanos e sociais básicos, como saúde, moradia e educação. Os Patrões antes senhores donos de escravos, são agora proprietários de terras e fábricas. Continuam explorando a nossa força de trabalho assalariada. Enquanto existir capitalismo o racismo existirá.
O capitalismo vive da exploração da mão de obra barata do homem.
O SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE NOVA IGUAÇU E REGIÃO EXIGE PUNIÇÃO AOS ASSASSINOS DE JOÃO ALBERTO, AO CARREFOUR E AO GRUPO VECTOR. NÃO SE PODE MAIS ACEITAR QUE VIDAS NEGRAS SEJAM CEIFADAS.
VIDAS NEGRAS IMPORTAM!
FORA BOLSONARO, MOURÃO E SÉRGIO CAMARGO