VAMOS À LUTA CONTRA OS ATAQUES DOS PATRÕES! VAMOS À LUTA PELA REPOSIÇÃO DE SALÁRIO!
São inúmeras as denúncias que recebemos por parte de comerciárias e comerciários sobre o assédio moral, seja nas lojas do comércio, farmácias, construção civil e, principalmente em supermercados. Com a chegada da pandemia do COVID-19, esse tipo de situação vem aumentando gradativamente. Como nossa categoria tem em sua maioria mulheres, elas são quem sofre mais com isso.
O desvio de função também vem gerando desconforto em nossa categoria, pessoas que são contratadas para uma função especifica, tem que fazer mil coisas ao mesmo tempo, se não, perdem seus empregos – essa é a lógica do capitalismo (sugar trabalhadores e trabalhadoras ao máximo).
As demissões, desde que a Reforma trabalhista foi aprovada, ainda em 2017, pelo Governo do Michel Temer, vem sendo uma constante. Não só em nossa categoria, mais em várias. Com Bolsonaro na presidência e suas MPs da morte, o quadro se multiplica a cada dia. Os patrões nos tratam como se fossemos mercadorias, mas, na hora de pagar um salário equivalente ao que merecemos, fecham as mãos.
A culpa é dos patrões por não termos nossa reposição salarial! Só para se ter uma ideia, os patrões, em 2018, ofereceram um reajuste salarial de 2% (algo em torno de R$ 23 reais) e com uma condição: o feriado teria que ser em dia comum. Isso se repetiu também no ano de 2019. Em assembleias feitas pelo nosso sindicato, comerciários e comerciárias decidiram não aceitar essa proposta. Nos restou a alternativa de entrar na justiça, tendo em vista que todas as possibilidades de negociações entre o Sindicato Patronal e o Sindicato dos Comerciários se esgotaram. Não será por mágica ou milagre que a reposição virá, há alternativas: Paralisações por loja de alguns minutos; estado de greve e eventual greve.
Não nos cansaremos de dizer que o sindicato somos todos nós, comerciários e comerciárias. A união destes dois elementos farão com que os patrões recuem e pensem duas vezes ao fazer assédio moral, que recuem no desvio de função, que recuem nas demissões e que por fim, tenhamos nossa reposição salarial!
ORGANIZADOS SOMOS MAIS FORTES!